28/04/14

SER DIFERENTE NO SÉCULO XXI

LUIS ALVES LIFE PERFORMANCE

A REALIDADE
Ser diferente é um tópico de bastante destaque no blogue. A pedido de vários leitores, irei desenvolver um pouco mais esta temática. Para mim é extremamente curioso que depois de séculos de luta contra o preconceito, em pleno século XXI ainda encontramos posturas racistas, xenófobas e discriminatórias. Todo o ser humano nasce fruto de um equilíbrio energético. Quando nascemos, não fazemos distinção entre raças, culturas, línguas e formas físicas. Tudo isto acontece porque enquanto crianças, temos o nosso subconsciente como uma caixa vazia, aberta a todo o tipo de interacção à nossa volta. Não julgamos, não condenamos, não excluímos e tudo se mantém em equilíbrio. À medida que vamos formando a nossa personalidade, vamos "bebendo" da fonte de toda a gente que nos rodeia, pais, familiares, amigos, educadores, etc. É nessa altura que uma transformação se dá dentro da nossa mente.

PARADIGMAS
Quando estamos a formar a nossa personalidade assumimos que as informações que nos são transmitidas são correctas ou seja, que elas são baseadas na verdade, naquilo que é e naquilo que deve ser. Aí surgem os tais paradigmas, dos quais já tive oportunidade de falar no blog. Infelizmente, todos os conceitos que adquirimos são fruto da visão de outras pessoas e que raramente correspondem ao que somos na nossa essência. A questão da diferença ou de ser diferente, tem a ver única e exclusivamente com padrões sociais impostos, padrões esses que ainda fomentam a exclusão de certos grupos. O Brasil, país onde estou estabelecido neste momento é um país que merece reflexão este campo.

BRASIL
Até hoje desconheço o porquê da existência de posturas desequilibradas de exclusão social. O Brasil é um país como uma população totalmente heterogénea. Não falo apenas dos nativos mas sim dos descendentes de outros povos. Com isso vemos uma enormidade de etnias e cores de pele, formando uma sociedade de mais de 200 milhões de pessoas. Curiosamente, foi no Brasil onde eu próprio senti uma enorme discriminação entre a população. Desconhecendo a origem desse tipo de comportamento, resolvi reflectir sobre o assunto e por mais referências históricas que encontre, nada justifica a sensação de exclusão que existe entre os brasileiros.

SER DIFERENTE
Hoje em dia, ser diferente é ainda uma tarefa árdua. Felizmente, a diferença não se resume a algo tão básico como cor de pele ou etnia. Neste momento, ter posturas vivenciais diferentes da maioria da população já é alvo de questionamento social. Grandes pensadores são vistos como pessoas estranhas e desenquadradas da sociedade. Curiosamente, esses mesmos pensadores, quando conseguem concretizar os seus sonhos, viram ídolos e ícones mundiais. Vejamos o caso de Steve Jobs, ele próprio alvo de críticas e de discriminação social durante a maior parte da sua vida. Steve lutou por um ideal, por um sonho, por uma visão. Assim que essa visão foi atingida rapidamente foi abraçado pelo mundo mas, até chegar no seu destino, muitos foram os dissabores. A sociedade por norma exclui todos aqueles que não compreende. Por isso mesmo em pleno século XXI e depois de uma evolução da história humana, chegamos a um momento em que a reflexão se torna obrigatória.

SEJA VOCÊ MESMO
Algo fantástico nos dias de hoje é a existência de inúmeras ferramentas que auxiliam a quem busca a sua individualidade. Estamos na era do conhecimento e não existe praticamente nada que não seja possível realizar. Com a evolução adquirimos a consciência de que o impossível é afinal possível. Então se desejamos adquirir a nossa própria independência intelectual, devemos antes de mais respeitar as diferenças dos outros. Ninguém tem que ser igual a outro, cada um de nós nasceu com um propósito único e que em nada se assemelha com a pessoa que está ao nosso lado. Sendo assim, é necessário que entenda que só vemos a diferença nos outros quando nós mesmos não encontramos semelhanças com aquilo que somos no nosso íntimo. Vivemos a vida assumindo um roteiro cinematográfico e chegamos a uma altura em que já não sabemos quem somos. Aí surge a infelicidade, o mau-estar, a frustração e a revolta. Aceite tudo e todos os que co-habitam consigo este magnífico planeta e aceite as diferenças de braços abertos. Aceitar a diferença nos outros, é garantir a sua própria individualidade.

Lembre-se que: "SÓ VÊ DIFERENÇAS NOS OUTROS QUEM NÃO ENCONTRA SEMELHANÇAS EM SI MESMO"

Forte Abraço,
LUIS ALVES 
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