13/03/14

ATREVA-SE A SER DIFERENTE

LUIS ALVES LIFE PERFORMANCE

Recentemente, acompanhei um debate que me deixou além de confuso, extremamente preocupado com a incapacidade da generalidade das pessoas em conseguir ser diferente da maioria. É comum eu ouvir os meus clientes, quando se queixam do estado da economia, dizerem que é "normal" ser assim. O país está em crise, o nível de vida é baixo, e tudo isso é normal. Na minha ideia, nada disso pode ser considerado "normal" e sim "comum". O normal é o ser humano ter uma vida plena de felicidade, uma vida próspera e abundante. Infelizmente, isso é cada vez menos comum, mas de forma alguma isso é normal. Vejo a generalidade das pessoas assumirem um papel de massas ou seja daquilo que é comum na sociedade, mas raramente vejo alguém atrever-se a ser diferente e viver segundo os seus próprios ideais, conceitos, crenças e paradigmas.

Ao longo da nossa existência, a maioria das pessoa procura acima de tudo sentir-se parte de algo, parte dum grupo, parte dum clube, parte duma classe social, etc. Com isso, fomos perdendo traços da nossa individualidade, aquela que nos torna únicos no mundo e que nos permite fazer a diferença na vida. Na actualidade, não é diferente, reagimos ou assumimos comportamentos baseados no que a generalidades das pessoas diz, o tal comportamento viral que se espalha, sem que exista uma clara percepção das motivações que nos empurram para determinado caminho. É extremamente castrador pensar que vamos para um determinado local apenas porque a generalidade das pessoas também vai. É desolador pensar que cada vez mais consumimos ideias e produtos porque alguém nos diz que o devemos fazer.

Ao contrário do que acontece neste momento, saí de Portugal em 2008 não devido à suposta crise e sim porque procurei elevar a fasquia vivencial e sair da minha zona de conforto. Não pensem que essa decisão foi simples de compreender pela generalidade das pessoas, amigos e familiares, muito pelo contrário. No entanto, a vida era minha e cabia a mim mesmo fazer as devidas avaliações pela minha própria mente e não segundo influências externas. Sempre fui alguém considerado "diferente" da maioria, porque sempre acreditei em sonhos e sempre tive o atrevimento de os concretizar. Por isso mesmo não consigo conceber uma vida onde devo assumir uma determinada dor se não a sinto. Posso certamente ser solidário com os outros mas jamais eu vou agir ou caminhar por mapas pré definidos por terceiras pessoas. Quando olho para o meu passado, percebo que 90% ou mais das minhas conquistas não teriam sido possíveis se eu assumisse a postura que a "sociedade" me incutia. Foi no facto de ser diferente que encontrei os caminhos que me tornaram hoje na pessoa feliz e realizada que sou.

Convido-o a fazer uma reflexão sobre os seus pensamentos e as suas acções. Será que você é quem é porque assim o deseja, ou apenas sobrevive cada dia segundo regras e conceitos da generalidade das pessoas? Dizer "vamos andando" quando alguém nos pergunta como vai a vida, é uma resposta vazia, programada e fria. Devemos ter a consciência de que ser diferente é apenas abrirmos a capacidade para podermos ser quem somos na nossa essência. Note que todos os grandes líderes e figuras de destaque na história da humanidade foram ou são pessoas diferentes e nunca foram ou serão normais. Você só conseguirá fazer a diferença, assumindo a sua individualidade, e aprofundando todas as suas competências e potencial. Seja alguém único e deixe de viver pelo que os outros dizem ou fazem. Atreva-se a ser diferente!

Lembre-se que: "SER DIFERENTE É ABRIR A PORTA PARA SE PODER TORNAR ALGUÉM MEMORÁVEL"

Forte Abraço,
LUIS ALVES

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